Sabia que... Na Itália do passado, a coragem de uma mulher mudou o futuro de todos?
"PRIMADONNA" da realizadora Marta Savina, é inspirado na história verídica de uma jovem de 1965 que se recusa a casar com o seu agressor e acaba por abrir caminho a uma mudança legal em Itália.
PRIMADONNA é exibido sábado, 1 de junho, às 20:30 na Casa das Histórias - Paula Rego, Av. da República, 300 Cascais, 2750-475
PRIMADONNA foi escrito e realizado por Marta Savina, e é a sua primeira longa-metragem.
O filme foi inspirado na história verídica de Franca Viola, uma rapariga de dezassete anos que, em 1965, foi considerada a primeira mulher italiana a recusar-se publicamente a casar com o seu agressor e a processar com sucesso o violador.
A realizadora Marta Savina fez uma curta-metragem em 2017 intitulada “Viola, Franca”, que foi exibida no Festival de Cinema de Tribeca. Savina gostou tanto da sua atriz principal, Claudia Gusmano, que a utilizou novamente em PRIMADONNA.
O julgamento de Franca Viola contra o seu agressor repercutiu-se em toda a Itália, pois foi contra as normas sociais tradicionais*
Franca Viola tornou-se um símbolo do progresso cultural para as mulheres na Itália do pós-guerra.*
Este tipo de casamento forçado era chamado de “casamento reabilitador”. Não só livrava a mulher de ser considerada uma “mulher sem vergonha”, como também, e de forma crucial, eximia o homem do seu crime.*